JUSTIÇA RESTAURATIVA E SUA REGULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO: CAMINHOS PARA UMA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS HUMANIZADA E FRATERNA

Autores

  • LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Palavras-chave:

Justiça Restaurativa, Conflito, Fraternidade, Poder Judiciário, Resolução CNJ nº 225/2016

Resumo

O presente trabalho analisa a Justiça Restaurativa (JR) como alternativa humanizada e transformadora para a resolução de conflitos no âmbito do Poder Judiciário brasileiro. Parte-se da crítica ao modelo tradicional de justiça, marcado pelo formalismo e pela desumanização, propondo uma abordagem transdisciplinar que valoriza o autoconhecimento, a empatia, o contexto social e a espiritualidade ética. A JR é apresentada como um método dialógico, baseado na escuta ativa, corresponsabilidade e reconstrução de vínculos, alinhado aos princípios da fraternidade e da dignidade humana. O estudo destaca a Resolução CNJ nº 225/2016 como marco normativo da Política Nacional de Justiça Restaurativa, estruturada em cinco pilares: institucionalização, formação, articulação interinstitucional, espaços qualificados e monitoramento. A pesquisa evidencia os avanços e desafios da implementação da JR, ressaltando a importância da atuação ética e sensível dos operadores do direito e da articulação com a sociedade civil para a consolidação de uma cultura de paz e justiça social.

Biografia do Autor

LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Doutorando em Direito pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atuou como Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (2020–2021), Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (2023-2024) e do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (2015-2016). ID Lattes: http://lattes.cnpq.br/8362041972057947.

Publicado

2025-09-13

Como Citar

TOMASI KEPPEN, L. F. (2025). JUSTIÇA RESTAURATIVA E SUA REGULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO: CAMINHOS PARA UMA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS HUMANIZADA E FRATERNA. REVISTA JURÍDICA - DIREITO, JUSTIÇA, FRATERNIDADE & SOCIEDADE, 1(3), 7–24. Recuperado de https://revista.sentencadozero.com/index.php/rjsdz/article/view/311