JUSTIÇA, SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: A RESPOSTA INSTITUCIONAL AO CASO XIMENES LOPES VS. BRASIL DA CORTE IDH

Autores

  • LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Resumo

O presente artigo analisa a trajetória do movimento antimanicomial no Brasil e no mundo, com ênfase no impacto do caso Damião Ximenes Lopes vs. Brasil, julgado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, como marco na consolidação da reforma psiquiátrica brasileira. A partir de uma abordagem histórico-normativa, o texto discute a evolução das práticas de atenção à saúde mental, a promulgação da Lei nº 10.216/2001 e a institucionalização da Política Antimanicomial no âmbito do Poder Judiciário, especialmente por meio da Resolução CNJ nº 487/2023. Destacasse o papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) na implementação de políticas públicas voltadas à desinstitucionalização e à promoção dos direitos das pessoas com sofrimento mental. O artigo evidencia a importância da articulação interinstitucional, da formação
continuada e da escuta qualificada para a efetivação de um novo paradigma de justiça e cuidado em liberdade.

Biografia do Autor

LUIZ FERNANDO TOMASI KEPPEN, Tribunal de Justiça do Estado do Paraná

Doutorando em Direito pela Universidade Nove de Julho (UNINOVE) e mestre em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atuou como Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (2020–2021), Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (2023-2024) e do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (2015-2016). ID Lattes: http://lattes.cnpq.br/8362041972057947.

Publicado

2025-09-13

Como Citar

TOMASI KEPPEN, L. F. (2025). JUSTIÇA, SAÚDE MENTAL E DIREITOS HUMANOS: A RESPOSTA INSTITUCIONAL AO CASO XIMENES LOPES VS. BRASIL DA CORTE IDH. REVISTA JURÍDICA - DIREITO, JUSTIÇA, FRATERNIDADE & SOCIEDADE, 1(3), 173–194. Recuperado de https://revista.sentencadozero.com/index.php/rjsdz/article/view/319