OS CRITÉRIOS PARA A VALIDADE DA CONFISSÃO SEGUNDO A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Autores

  • BRAYAN MAURI DA SILVA Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina

Resumo

Este estudo tem por tema a análise da validade e da valoração da confissão segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Os contornos jurisprudenciais da matéria cresceram em relevo, devido à intensificação das decisões judiciais que examinam a temática, com acréscimos sensíveis nos contornos normativos e doutrinários consolidados, os quais são capazes de impactar de forma relevante o processo penal. Inicialmente, o trabalho buscou determinar o conceito da confissão, bem como esclarecer a sua natureza jurídica e principais características. Em seguida, o trabalho se debruçou sobre o estudo do contexto histórico e valoração
da confissão no processo penal. Por fim, examinou-se a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre a validade da confissão, com enfoque no Recurso Especial número 2.123.334. Adotou-se o método de pesquisa bibliográfica e documental, por meio da leitura de livros, de artigos científicos e de decisões judiciais. A conclusão do trabalho é de que, o Superior Tribunal de Justiça, por meio do julgamento do AREsp número 2.123.334, restringiu a utilização da confissão no processo penal, ao adotar critérios para a sua admissibilidade, em especial no que tange à confissão extrajudicial.

Biografia do Autor

BRAYAN MAURI DA SILVA, Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina

Bacharel em Direito pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) campus de Joaçaba.
Especialista em Filosofia e Teoria do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Especialista em Direito Tributário pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) campus de
Joaçaba. Analista Jurídico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. E-mail: brayanm.dasilva@outlook.com

Publicado

2025-09-16

Como Citar

MAURI DA SILVA, B. (2025). OS CRITÉRIOS PARA A VALIDADE DA CONFISSÃO SEGUNDO A JURISPRUDÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REVISTA JURÍDICA - DIREITO, JUSTIÇA, FRATERNIDADE & SOCIEDADE, 1(4), 192–217. Recuperado de https://revista.sentencadozero.com/index.php/rjsdz/article/view/342